segunda-feira, 28 de março de 2011

Hidrelétricas x Índios

Essa é uma matéria do Estadão sobre um protesto do grupo Greenpeace publicada em 04 de novembro de 2009 21h 33; que mostra os danos que as hidrelétricas podem provocar inclusive aos povos indígenas que vivem no local.
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Greenpeace faz protesto contra usina de Belo Monte

Cerca de 30 manifestantes do Greenpeace fizeram hoje um protesto em frente ao Ministério de Minas e Energia contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). Os manifestantes foram acompanhados por representantes de três aldeias indígenas localizadas nas proximidades da futura barragem.
Durante o protesto, o Greenpeace projetou um vídeo na parede do ministério com depoimentos de moradores, índios e ambientalistas criticando a obra. Para viabilizar a projeção do vídeo em plena Esplanada dos Ministérios, a organização fez uso de um motor movido a combustível.
Questionados sobre isso, os integrantes do movimento se mostraram irritados e não souberam dizer se o combustível usado era etanol ou biodiesel - opções mais amigáveis do ponto de vista da emissão de CO² - ou se era diesel comum, que é mais poluente. 
                                           Nesta imagem vemos o rio Xingu.
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Fonte:
http://www.estadao.com.br/noticias/economia,greenpeace-faz-protesto-contra-usina-de-belo-monte,461292,0.htm

Todo dia era dia de índio - Jorge Ben


Letra:
                                                   
Curumim,chama Cunhatã
Que eu vou contar

Curumim,chama Cunhatã
Que eu vou contar

Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio

Curumim,Cunhatã
Cunhatã,Curumim

Antes que o homem aqui chegasse
Às Terras Brasileiras
Eram habitadas e amadas
Por mais de 3 milhões de índios
Proprietários felizes
Da Terra Brasilis

Pois todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio

Mas agora eles só tem
O dia 19 de Abril

Mas agora eles só tem
O dia 19 de Abril

Amantes da natureza
Eles são incapazes
Com certeza
De maltratar uma fêmea
Ou de poluir o rio e o mar

Preservando o equilíbrio ecológico
Da terra,fauna e flora

Pois em sua glória,o índio
É o exemplo puro e perfeito
Próximo da harmonia
Da fraternidade e da alegria

Da alegria de viver!
Da alegria de viver!

E no entanto,hoje
O seu canto triste
É o lamento de uma raça que já foi muito feliz
Pois antigamente

Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio

Curumim,Cunhatã
Cunhatã,Curumim

Terêrê,oh yeah!

Pintura corporal indígena

Os indígenas pintam o corpo para enfeitá-lo e também para defendê-lo contra o sol, os insetos e os espíritos maus. E para revelar de quem se trata, como está se sentindo e o que pretende.
 As cores e os desenhos ‘falam’, dão recados. Boa tinta, boa pintura, bom desenho garantem boa sorte na caça, na guerra, na pesca, na viagem. Cada tribo e cada família desenvolvem padrões de pintura fiéis ao seu modo de ser.
 Nos dias comuns a pintura pode ser bastante simples, porém nas festas, nos combates, mostra-se requintada, cobrindo também a testa, as faces e o nariz. A pintura corporal é função feminina, a mulher pinta os corpos dos filhos e do marido.

Link de pesquisa:

José de Alencar - Biografia


O escritor brasileiro José de Alencar nasceu no Ceará, região nordeste do Brasil, no ano de 1829. Antes de iniciar sua vida literária, atuou como advogado, jornalista, deputado e ministro da justiça. Aos 26 anos publicou sua primeira obra: “Cinco Minutos”.
Podemos considerar Alencar como o precursor do romantismo no Brasil dentro das quatro características: indianista, psicológico, regional e histórico. 
Este autor brasileiro utilizou como tema o índio e o sertão do Brasil e, ao contrário de outros romancistas de sua época que escreviam com se vivessem em Portugal, Alencar valorizava a língua falada no Brasil. 
Escritor de obras com estilos variados, este escritor cearense criou romances que abordam o cotidiano. Deste estilo literário, também conhecido como romance de costumes, destacam-se os livros: Diva, Lucíola e A Viuvinha. Foram também de sua autoria os romances regionalistas: O Sertanejo, O Tronco do Ipê, O Gaúcho e Til. Dos romances históricos fazem parte: As Minas de Prata e A Guerra dos Mascates. 
No romance indianista de José de Alencar, o índio é visto em três etapas diferentes: antes de ter contato com o branco, em Ubirajara; um branco convivendo no meio indígena, em Iracema e o índio no cotidiano do homem branco, em O Guarani. 
É dentro do estilo indianista do escritor José de Alencar que está sua obra mais importante: Iracema. Outra obra também considerada de grande valor literário é O Guarani, pois aborda os aspectos da formação nacional brasileira. 
Apesar de ser mais conhecido por suas obras literárias, o escritor brasileiro José de Alencar fez também algumas peças de teatro: Nas Asas de um Anjo, Mãe, O Demônio Familiar. 
Faleceu aos 48 anos de idade, em 1877, deixando inúmeras obras que fazem sucesso até os dias atuais.

Link de pesquisa:

domingo, 27 de março de 2011

O guarani - Filme

Esse foi um filme que produziram baseado na obra de José de Alencar, O guarani.

Produzido no ano de 1996
Direção: Norma Bengell
Roteiro: José Joffily Filho
Gênero: Romance
Idioma original: Português Brasil

Elenco: 
Márcio Garcia
Tatiana Issa
Herson Capri
Glória Pires
José de Abreu
Marco Ricca
Imara Reis
Cláudio Mamberti
Tonico Pereira

O filme está dividido em 10 partes no espaço abaixo.
Para melhor visualização clique no video, e quando estiver no site do youtube clique no botão com este ícone abaixo do vídeo:



Bom filme!

                                                                   Parte 1
                                                             
                                                                   Parte 2

                                                                   Parte 3
                     
                                                                   Parte 4

                                                                   Parte 5
                                                                   
                                                                   Parte 6
                                                             
                                                                   Parte 7
                                                               
                                                                   Parte 8
                                                                 
                                                                   Parte 9

                                                                   Parte 10
                                                             
Fontes:

Vídeos localizam-se neste canal do youtube:
http://www.youtube.com/user/iagodedi

Informações sobre o filme:
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Guarani_%281996%29                                                         

Legião Urbana - Índios




Letra, da música:
Quem me dera
Ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro
Que entreguei a quem
Conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora
Até o que eu não tinha
Quem me dera
Ao menos uma vez
Esquecer que acreditei
Que era por brincadeira
Que se cortava sempre
Um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda
Quem me dera
Ao menos uma vez
Explicar o que ninguém
Consegue entender
Que o que aconteceu
Ainda está por vir
E o futuro não é mais
Como era antigamente.
Quem me dera
Ao menos uma vez
Provar que quem tem mais
Do que precisa ter
Quase sempre se convence
Que não tem o bastante
Fala demais
Por não ter nada a dizer.
Quem me dera
Ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.
Quem me dera
Ao menos uma vez
Entender como um só Deus
Ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus
Foi morto por vocês
E sua maldade, então
Deixaram Deus tão triste.
Eu quis o perigo
E até sangrei sozinho
Entenda!
Assim pude trazer
Você de volta pra mim
Quando descobri
Que é sempre só você
Que me entende
Do iní­cio ao fim.
E é só você que tem
A cura do meu vício
De insistir nessa saudade
Que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Quem me dera
Ao menos uma vez
Acreditar por um instante
Em tudo que existe
E acreditar
Que o mundo é perfeito
Que todas as pessoas
São felizes...
Quem me dera
Ao menos uma vez
Fazer com que o mundo
Saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz
Ao menos, obrigado.
Quem me dera
Ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado
Por ser inocente.
Eu quis o perigo
E até sangrei sozinho
Entenda!
Assim pude trazer
Você de volta pra mim
Quando descobri
Que é sempre só você
Que me entende
Do início ao fim.
E é só você que tem
A cura pro meu vício
De insistir nessa saudade
Que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Nos deram espelhos
E vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.


Fonte da letra da música: http://letras.terra.com.br/legiao-urbana/92/

Vi essa música no O Guarani blog

A água cada vez mais suja

Com essa charge temos o problema da poluição da água representada com humor, mas sem minimizar o problema.
A partir disso resolvi fazer um pesquisa sobre a poluição da água no planeta e achei um conteúdo muito interessante que fala sobre o metal pesado que se encontra na água. Conteúdo aqui.
Vale lembrar que não são só os metais pesados que contaminam as águas. Os esgotos também poluem a água. Separei um matéria que fala sobre sobre a poluição da água causadas pelos esgotos. Conteúdo aqui.
Nós podemos diminuir a poluição, é só querer.






sábado, 26 de março de 2011

Resumindo a Historia

Na primeira metade do século XVII, Portugal ainda dependia politicamente da Espanha, fato que, se por um lado exasperava os sentimentos patrióticos de um frei Antão, como mostrou Gonçalves Dias, por outro lado a ele se acomodavam os conservadoristas e os portugueses de pouco brio. D. Antônio de Mariz, fidalgo dos mais insignes da nobreza de Portugal, leva adiante no Brasil uma colonização dentro mais rigoroso espírito de obediência à sua pátria. Representa, com sua casa-forte, elevada na Serra dos Órgãos, um baluarte na Colônia, a desafiar o poderio espanhol. Sua casa-forte, às margens do Pequequer, afluente do Paraíba, é abrigo de ilustres portugueses, afinados no mesmo espírito patriótico e colonizador, mas acolhe inicialmente, com ingênua cordialidade, bandos de mercenários, homens sedentos de ouro e prata, como o aventureiro Loredano, ex-padre que assassinara um homem desarmado, a troco do mapa das famosas minas de prata. Dentro da respeitável casa de D. Antônio de Mariz, Loredano vai pacientemente urdindo seu plano de destruição de toda a família e dos agregados.
Em seus planos, contudo, está o rapto da bela Cecília, filha de D. Antônio, mas que é constantemente vigiada por um índio forte e corajoso, Peri, que em recompensa por tê-la salvo certa vez de uma avalancha de pedras, recebeu a mais alta gratidão de D. Antônio e mesmo o afeto espontâneo da moça, que o trata como a um irmão. A narrativa inicia seus momentos épicos logo após o incidente em que Diogo, filho de D. Antônio, inadvertidamente, mata uma indiazinha aimoré, durante uma caçada. Indignados, os aimorés procuram vingança: surpreendidos por Peri, enquanto espreitavam o banho de Ceci, para logo após assassiná-la, dois aimorés caem transpassados por certeiras flechas; o fato é relatado à tribo aimoré por uma índia que conseguira ver o ocorrido.
A luta que se irá travar não diminui a ambição de Loredano, que continua a tramar a destruição de todos os que não o acompanhem. Pela bravura demonstrada do homem português, têm importância ainda dois personagens: Álvaro, jovem enamorado de Ceci e não retribuído nesse amor, senão numa fraterna simpatia; Aires Gomes, espécie de comandante de armas, leal defensor da casa de D. Antônio. Durante todos os momentos da luta, Peri, vigilante, não descura dos passos de Loredano, frustrando todas suas tentativas de traição ou de rapto de Ceci. Muito mais numerosos, os aimorés vão ganhando a luta passo a passo.
Num momento, dos mais heróicos por sinal, Peri, conhecendo que estavam quase perdidos, tenta uma solução tipicamente indígena: tomando veneno, pois sabe que os aimorés são antropófagos, desce a montanha e vai lutar "in loco" contra os aimorés: sabe que, morrendo, seria sua carne devorada pelos antropófagos e aí estaria a salvação da casa de D. Antônio: eles morreriam, pois seu organismo já estaria de todo envenenado. Depois de encarniçada luta, onde morreram muitos inimigos, Peri é subjugado e, já sem forças, espera, armado, o sacrifício que lhe irão impingir. Álvaro (a esta altura enamorado de Isabel, irmã adotiva de Cecília) consegue heroicamente salvar Peri. Peri volta e diz a Ceci que havia tomado veneno. Ante o desespero da moça com essa revelação, Peri volta à floresta em busca de um antídoto, espécie de erva que neutraliza o poder letal do veneno. De volta, traz o cadáver de Álvaro morto em combate com os aimorés.
Dá-se então o momento trágico da narrativa: Isabel, inconformada com a desgraça ocorrida ao amado, suicida-se sobre seu corpo. Loredano continua agindo. Crendo-se completamente seguro, trama agora a morte de D. Antônio e parte para a ação. Quando menos supõe, é preso e condenado a morrer na fogueira, como traidor. O cerco dos selvagens é cada vez maior. Peri, a pedido do pai de Cecília, se faz cristão, única maneira possível para que D. Antônio concordasse, na fuga dos dois, os únicos que se poderiam salvar. Descendo por uma corda através do abismo, carregando Cecília entorpecida pelo vinho que o pai lhe dera para que dormisse, Peri, consegue afinal chegar ao rio Paquequer. Numa frágil canoa, vai descendo rio abaixo, até que ouve o grande estampido provocado por D. Antônio, que, vendo entrarem os aimorés em sua fortaleza, ateia fogo aos barris de pólvora, destruindo índios e portugueses.
Testemunhas únicas do ocorrido, Peri e Ceci caminham agora por uma natureza revolta em águas, enfrentando a fúria dos elementos da tempestade. Cecília acorda e Peri lhe relata o sucedido. Transtornada, a moça se vê sozinha no mundo. Prefere não mais voltar ao Rio de Janeiro, para onde iria. Prefere ficar com Peri, morando nas selvas. A tempestade faz as águas subirem ainda mais. Por segurança, Peri sobe ao alto de uma palmeira, protegendo fielmente a moça. Como as águas fossem subindo perigosamente, Peri, com força descomunal, arranca a palmeira do solo, improvisando uma canoa. O romance termina com a palmeira perdendo-se no horizonte, não sem antes Alencar ter sugerido, nas últimas linhas do romance, uma bela união amorosa, semente de onde brotaria mais tarde a raça brasileira...

http://www.resumosdelivros.com.br/j/jose-alencar/o-guarani/

Colonizadores x Índios na música

A música run to the hills da banda iron maiden  mostra a rivalidade que existiu entre os colonizadores e o povo indígena. Além de mostrar o desespero dos povos indígenas ao ter suas terras invadidas e a sua cultura destruída...


tradução da música:

O homem branco veio pelo mar
Nos trouxe dor e miséria
Matou nossas tribos matou nossas crenças
Levaram nossa caça para sua própria necessidade

Nós lutamos duramente nós lutamos bem
Nas planícies demos-lhe o inferno
Mas muitos vieram, demais para crer
Oh, será que algum dia estaremos livres?

Cavalgando por nuvens de poeira e desertos áridos
Galopando bravamente pelas planícies
Perseguindo os peles-vermelhas de volta em seus buracos
Combatendo-os em sua próprio jogo
Assassine pela liberdade, uma apunhalada nas costas
Mulheres, crianças e covardes atacam

Corram Para as colinas, corram por suas vidas
Corram Para as colinas, corram por suas vidas

Soldado azul nos desertos áridos
Caçando e matando por diversão
Estuprando as mulheres e arruinando os homens
Os únicos índios bons estão domados
Vendendo uísque e levando o seu ouro
Escravizando os mais jovens e matando os velhos

Corram Para as colinas, corram por suas vidas
Corram Para as colinas, corram por suas vidas
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 Banda: Iron Maiden
Música: Run to the hills
Albúm: The number of the beast
fonte do video:
http://www.youtube.com/watch?v=8ufy9UXOeMw
fonte da tradução:
http://letras.terra.com.br/iron-maiden/19282/#traducao